Usando conceitos inovadores, pesquisadores da Universidade de Purdue estão trabalhando em minúsculas bombas d'agua que possivelmente poderão trabalhar em conjunto com componentes dos processadores de computador para fazer o papel que hoje, os desajeitados, barulhentos e pesados coolers fazem.
Já existem soluções mais silenciosas (porém caras) para resfriar aqueles processadores mais novos e exigentes: Os watercoolers.
Watercoolers resfriam o processador e outros componentes do computador usando uma bomba d'agua que faz um líquido refrigerador circular e resfriar os componentes pelo contato com um dissipador de calor. O problema é que requerem alimentação externa, a instalação é extremamente sensível, é uma implementação cara, e o sistema necessita de uma bomba externa, normalmente grande e pesada, para colocar o líquido em movimento.
A nova pesquisa leva a outra direção. Usando tecnologia MEMS (MicroEletrical Mechanical Systems), que é uma tecnologia que lida com instrumentação muito pequena (um passo acima da escala nano), os pesquisadores desenvolvem uma forma de implantar o sistema de refrigeração diretamente nos chips, usando um sistema que conta com várias minúsculas bombas (veja na foto), eliminando todo o incômodo gerado pelos atuais sistemas. A idéia é possível porque na escala micro, líquidos podem apresentar comportamento diferenciado.
A solução ainda está longe de pronta, mas tudo indica que é possível. E bem em tempo, já que um dos grandes limitadores existentes hoje no mundo computacional é exatamente controlar essa dissipação de calor.
Links:
Matéria no website da Universidade de Purdue
Wikipedia - sobre MEMS
PCMag
Já existem soluções mais silenciosas (porém caras) para resfriar aqueles processadores mais novos e exigentes: Os watercoolers.
Watercoolers resfriam o processador e outros componentes do computador usando uma bomba d'agua que faz um líquido refrigerador circular e resfriar os componentes pelo contato com um dissipador de calor. O problema é que requerem alimentação externa, a instalação é extremamente sensível, é uma implementação cara, e o sistema necessita de uma bomba externa, normalmente grande e pesada, para colocar o líquido em movimento.
A nova pesquisa leva a outra direção. Usando tecnologia MEMS (MicroEletrical Mechanical Systems), que é uma tecnologia que lida com instrumentação muito pequena (um passo acima da escala nano), os pesquisadores desenvolvem uma forma de implantar o sistema de refrigeração diretamente nos chips, usando um sistema que conta com várias minúsculas bombas (veja na foto), eliminando todo o incômodo gerado pelos atuais sistemas. A idéia é possível porque na escala micro, líquidos podem apresentar comportamento diferenciado.A solução ainda está longe de pronta, mas tudo indica que é possível. E bem em tempo, já que um dos grandes limitadores existentes hoje no mundo computacional é exatamente controlar essa dissipação de calor.
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